ORCHIDACEAE

Acianthera heringeri (Hoehne) F.Barros

Como citar:

Danielli Cristina Kutschenko; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Acianthera heringeri (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

CR

EOO:

0,00 Km2

AOO:

8,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre na Mata Atlântica, nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Danielli Cristina Kutschenko
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Critério: B2ab(i,ii,iii)
Categoria: CR
Justificativa:

<i>Acianthera heringeri</i> é uma espécie ocorrente na Mata Atlântica nos Estados de Minas Gerais e EspíritoSanto. É restrita a uma EOO de 539,53 km² e a uma AOO menor de 10 km², usualmente entre 900 e 1.200 m de altitude. As duas localidades em que a espécie é encontrada estão altamente ameaçadas pela fragmentação: no município de Santa Maria do Jetibá (ES), restam somente 26% dos remanescentes florestais totais e, em Alto Caparaó (MG), apenas 17%. Pode-se considerar que a espécie esteja sujeita a uma situação de ameaça para as duas localidades. Devido à sua distribuição extremamente restrita e à perda de habitat, <i>A. heringeri </i>está "Criticamente em perigo" (CR).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Embora Hoehne, na descrição original da espécie, em 1946, indique o município de Coronel Pacheco como local de coleta do holótipo, a etiqueta do próprio material Heringer 1855 indica "Caparaó Velho, Serra do Caparaó" (Barros, 2003).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Mista (Gonçalves, 2005; Barros; Rodrigues; Batista, 2009).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Epífita de 150-350mm de altura, formando grupos de sete a vinte folhas, em floresta ombrófila original, sobre troncos e galhos baixos, necessitando de baixa luminosidade, alta umidade e baixo movimento de ar, com floração entre abril e junho, sendo que as flores ficam abertas por duas semanas (Miller et al., 2006)

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) local high
​As duas localidades em que a espécie é encontrada estão altamente ameaçadas pela fragmentação: no município de Santa Maria do Jetibá (ES), restam somente26% dos remanescentes florestais totais e, em Alto Caparaó (MG), apenas 17% (SOS Mata Atlântica, 2011).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Criticamente Ameaçada" (CR) na Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).